sábado, 24 de julho de 2021

PRÁTICAS LEITORAS NO INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ - CAMPUS FLORIANO

 RESUMO

Este trabalho tem como objetivo relatar as práticas leitoras desenvolvidas no Instituto Federal do Piauí, campus Floriano, entre 2009 e 2011. Para tanto, tem como base o referencial teórico de Freire (2001), Martins (2005), Silva (1993; 2011) e Solé (1998), por compreender que a leitura, por ser um ato individual e ao mesmo tempo social, é capaz de promover a emancipação cultural, econômica e social dos indivíduos. É uma pesquisa-ação que visa produzir mudanças e melhorias no processo do ensino e aprendizagem da leitura, bem como a compreensão do próprio fenômeno explicitado. Os resultados obtidos até 2011 evidenciam que nossa escola tornou-se promotora da leitura efetiva, tendo como principais fatores o incentivo dos gestores, a dedicação dos mediadores, a ações por eles desenvolvidas, o vasto acervo literário e o ambiente físico atrativo da Casa da Leitura.

Palavras-chave: práticas leitoras, leitura efetiva, Casa da Leitura.

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https://drive.google.com/file/d/1qtP69xoDmkEAscmTatoVYWHo9UcJvitq/view?usp=sharing


IDENTIDADES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NO CONSUMO CULTURAL DO NEO-FORRÓ: REFLEXÕES DESDE OS ESTUDOS CULTURAIS EM EDUCAÇÃO

 RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo compreender qual o lugar das práticas de consumo do neo-forró na formação das identidades de gênero e sexualidade da juventude de Floriano - Piauí. Encontrei no referencial teórico de autores como Stuart Hall, Michael Foucault, Joan Scott e Zygmunt Bauman argumentos necessários para entender como certos discursos sobre gênero, sexualidade, amor, desejo e consumo se instituem como verdade e instauram representações e posições de sujeitos, que revelam práticas de saber-poder. Através da pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica, as análises evidenciam que o consumo cultural do neo-forró pela juventude local não apresenta uma total determinação entre os ditos das letras e os discursos e práticas juvenis, pois nos espaços onde vemos em ação as pedagogias culturais, há sempre lugar para a crítica e para a reformulação de novos discursos.

PALAVRAS-CHAVE: Neo-forró, identidade de gênero, juventude, Estudos Culturais, pedagogias culturais.

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https://drive.google.com/file/d/1eaqNcnvENxnF6B1Uy48C-WPjmAwDrU_J/view?usp=sharing

O FORRÓ ECOLÓGICO DE LUIZ GONZAGA: UM DIÁLOGO ENTRE O POPULAR E O AMBIENTAL

 RESUMO

Na análise cultural empreendida nesta pesquisa teórica, procuro mostrar que muitas são as representações ambientais propagadas pelas músicas de Luiz Gonzaga. Inspirada nos Estudos Culturais contemporâneos, recorro à noção de representação definida por autores pós-estruturalistas como Stuart Hall, para colocar em evidência que o compositor Luiz Gonzaga foi, de certa forma, um militante ecológico ao incorporar em suas letras uma postura política de defesa às questões ambientais. Para tanto, discorro sobre as novas sensibilidades, baseada em autores como Carvalho e Leff e utilizo a letra Xote Ecológico como exemplo de que na música de Luiz Gonzaga o popular dialoga com o ambiental, constituindo-o, assim, num sujeito ambiental.

Palavras-chave: representação, Estudos Culturais, novas sensibilidades, sujeito ambiental.

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https://drive.google.com/file/d/1HUsGc6frG07L26SWmWrosdcllT4480Yv/view?usp=sharing

LÂMINAS DISCIPLINARES: A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO CONSUMO

 RESUMO

Este artigo se insere na área dos Estudos Culturais e tem como objetivo analisar uma lâmina de bandeja do McDonald's, a partir da perspectiva do currículo cultural, enfatizada pelas pedagogias pós-críticas da educação. Fica claro que outros lugares (que não somente a escola) também educam; também são pedagógicos, à medida que ensinam algo a alguém e que, por estarem fora da escola, são mais atrativos, sedutores e influenciam efetivamente o comportamento das pessoas, já que apelam para a fantasia e para a emoção, para a imaginação e para o sonho, fazendo-se presentes cada vez mais na vida de crianças e adolescentes. Ao criarem um currículo cultural, organizações como o McDonald’s, que não são educacionais, mas comerciais, que não visam ao bem social, mas ao lucro, acabam criando representações de crianças felizes, educadas e de uma classe social privilegiada, ou seja, representações de uma sociedade em que os que não se identificam com essas representações, passam a ser vistos como os outros. Faz-se necessário que nós, educadores e estudiosos da educação, nos voltemos paras as questões que envolvem cultura, poder e pedagogia, a fim de questionarmos as reais intenções de artefatos aparentemente tão inocentes como essas lâminas, que educam em nome do consumo.

Palavras-chave: artefato cultural, pedagogia cultural, representação, poder.

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https://drive.google.com/file/d/1BblJxxPnBU6GnU36NqZNIMI2JS6xTnc2/view?usp=sharing

sexta-feira, 23 de julho de 2021

O USO DE ONDE E AONDE

 Palavra “onde” é usada para se referir a um lugar, o equivalente a “em que”. Já “aonde” é a combinação da preposição “a” com o advérbio ou pronome relativo “onde”. 



A palavra “onde” é usada para se referir a um lugar, equivale a “em que”

Já “aonde” é a combinação da preposição “a” com o advérbio ou pronome relativo “onde”.

Quando se usa “onde”? 👀

“Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se refere a um lugar mencionado anteriormente na frase).

Exemplo

Onde está o livro?”

Nessa frase interrogativa, a palavra “onde” indica o lugar (ainda desconhecido) em que o enunciador colocou seu livro. 

Já na próxima frase, perceba que o pronome relativo “onde” retoma o substantivo “cidade”:

 cidade onde nasci fica na Serra da Mantiqueira .

Portanto, “onde”, nesse exemplo, refere-se à palavra cidade (lugar), mencionado anteriormente.

Atenção

As aulas presenciais pararam naquele dia, foi onde percebi que elas eram importantes.

Note que o uso da palavra “onde”, nessa frase, não faz sentido, pois essa palavra indica lugar. A que lugar o enunciador ou enunciadora se refere então? Na verdade, a sua intenção era esta:

As aulas presenciais pararam naquele dia, foi quando percebi que elas eram importantes.

Dessa forma, o termo “quando” se refere ao dia (indica tempo) em que as aulas presenciais pararam.


Onde: é usado com verbos que indicam permanência: 

Ex: A casa onde moro. (morar é verbo que indica permanência)

Aonde: é usado com verbos que indicam movimento 👉 ir, chegar e voltar.

Ex:  Aonde você vai? (ir é verbo que indica movimento)

Até a próxima dica!

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Retornando depois de muitos anos

 Olá querido(a) visitante,

Depois de muitos anos ausente, consegui recuperar minha senha e, em breve, teremos novos conteúdos de Língua Portuguesa e Educação. 

Abraços a todos(as). 

terça-feira, 5 de junho de 2012

DILEMAS DA NOSSA LÍNGUA

                                           

Diariamente, ao falarmos ou escrevermos, enfrentamos dificuldades no emprego de determinadas formas verbais e, muitas vezes, cometemos enganos no uso corriqueiro de algumas expressões.
Observe os exemplos abaixo

Cheguei em casa tarde.   ou    Cheguei a casa tarde.
A professora interviu a favor do aluno.   ou    A professora interveio a favor do aluno.

O verbo chegar rege preposição a  e não em, como costumamos usar no dia a dia. Já o verbo intervir , conjugado no pretérito perfeito do indicativo - 3ª pessoa do discurso (ele/ela) - tem como forma verbal interveio, assim como sobreveio de sobrevir, ou veio do verbo vir.

Você já entreteu em algum forró ou já entreteve em algum forró?  
A primeira forma verbal é muito comum no falar brasileiro e constitui desvio da norma padrão. O verbo ter e seus derivados (entreter, deter, reter) fazem o pretérito perfeito do indicativo - 3ª pessoa/singular - em entreteve (deteve, reteve).

Deparei-me com uma situação embaraçosa ou deparei com uma situação embaraçosa?
É muito comum ouvirmos falar "deparei-me", mas o comum nem sempre é o correto, não é mesmo? O verbo deparar não é pronominal; sendo incorreto, portanto, o uso de pronomes átonos (me, te, se, nos, vos). Então, deve-se falar: Deparei com a triste situação.

Eu tinha falo a verdade ou eu tinha falado a verdade?
Maria tinha pego a colher ou tinha pegado a colher?
Muitas pessoas costumam empregar a primeira forma de cada exemplo. Nessas formas verbais do particípio, o correto é falado para o verbo falar, já que falo, segundo o dicionário Aurélio é:
Substantivo masculino.
1.Representação do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza.
2.O pênis.
3.Embr. Órgão precursor do clitóris e do pênis. [F. paral.: fálus.]
No segundo exemplo, temos o verbo pegar que admite as duas formas verbais para o particípio e as pronúncias abertas ou fechadas para a forma pego (é ou ê).

O motorista freou repentinamente o ônibus ou freiou?
A moça penteou o cabelo ou pentiou?
Na oralidade, é comum o uso das formas verbais freiou e pentiou, no pretérito do indicativo. Mas o correto, de acordo com a norma gramatical é penteou e freou. Os verbos terminados em "ear" como arrear, cear, frear, passear, pentear, recear, recrear, saborear, etc. são irregulares: fazem um ditongo "ei" nas formas rizotônicas das 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e 3ª pessoa do pluras, nos tempos do presente (indicativo e subjuntivo). Ex:
Presente do indicativo                         Pretérito do indicativo
Eu freio                                                  Eu freei
Tu freias                                                 Tu freaste
Ele freia                                                  Ele freou
Nós freamos                                           Nós freamos
Vós freais                                               Vós freastes
Eles freiam                                              Ele frearam    

Roberta se maquia  ou se maqueia?
O correto é  Roberta se maquia sempre.         
O verbo maquiar (maquilar) é regular e se conjuga no presente do indicativo assim: eu maquio, tu maquias, ele maquia, nós maquiamos, vós maquiais, eles maquiam).
Já os verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar (MARIO) são irregulares e se conjugam no presente do indicativo dessa forma: 
Mediar: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam.
Ansiar: anseio, anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam.
Remediar: remedeio, remedeias, remedeia, remediamos, remediais, remedeiam.    
Incendiar: incedeio, incendeias, incendeia, incendiamos, incendiais, incendeiam.
Odiar: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam.

REFERÊNCIA

Revista Língua Portuguesa. Editora Escala Educacional. Edição nº 6 - Maio / 2012.

 

SONETOS DE CRUZ E SOUSA

Cruz e Sousa  foi o  principal nome do Simbolismo brasileiro , nasceu em 24 de novembro de 1861. Filho de escravos alforriados, teve acesso ...