RESUMO
Este artigo se insere na área dos Estudos Culturais e tem como objetivo analisar uma lâmina de bandeja do McDonald's, a partir da perspectiva do currículo cultural, enfatizada pelas pedagogias pós-críticas da educação. Fica claro que outros lugares (que não somente a escola) também educam; também são pedagógicos, à medida que ensinam algo a alguém e que, por estarem fora da escola, são mais atrativos, sedutores e influenciam efetivamente o comportamento das pessoas, já que apelam para a fantasia e para a emoção, para a imaginação e para o sonho, fazendo-se presentes cada vez mais na vida de crianças e adolescentes. Ao criarem um currículo cultural, organizações como o McDonald’s, que não são educacionais, mas comerciais, que não visam ao bem social, mas ao lucro, acabam criando representações de crianças felizes, educadas e de uma classe social privilegiada, ou seja, representações de uma sociedade em que os que não se identificam com essas representações, passam a ser vistos como os outros. Faz-se necessário que nós, educadores e estudiosos da educação, nos voltemos paras as questões que envolvem cultura, poder e pedagogia, a fim de questionarmos as reais intenções de artefatos aparentemente tão inocentes como essas lâminas, que educam em nome do consumo.
Palavras-chave: artefato cultural, pedagogia cultural, representação, poder.
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