segunda-feira, 1 de junho de 2009

ODE AOS CRITÉRIOS

Ode aos critérios-ocultos! Ao critério sem-critério,
Ao falso critério!
À vontade daqueles que mandam
E à servidão daqueles que obedecem!
Ao homem-intelectual, homem ideologia,
Homem-hipócrita, que se diz neutro,
Mas é subserviente ao sistema!
Ode ao sistema-medíocre, que exclui e tapa os olhos diante da verdade!
Ode aos critérios-ocultos! Ao critério sem-parâmetro!
Critério de um ponto e meio - para exterminar!
Critério de um ponto só - para fazer acatar!
Critério sem ponto algum - para fazer entrar!
Ode aos critérios-ocultos! Ao critério-amizade!
Ao critério-subjetivo, ao critério-falsidade!
Ode aos favoritismos e à ganância explícita!
Ao "jeitinho brasileiro" de contornar critérios!
Ah! critérios inventados, que não me medem nada,
A não ser a ignorância daqueles que o manipulam!
Ode a você que não está entendendo nada!
Que não reconhece as vozes mostradas
E não demarcadas neste poema.
Vá ler Mário de Andrade! Vá estudar, meu filho!
Ou melhor, não estude não! Vá jogar paciência,
Pois o único critério que não pesa é o critério-competência!
Luciana Neiva

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