Este blog é um espaço destinado à publicação de artigos, aulas, poesias e dicas de Língua Portuguesa.
terça-feira, 24 de março de 2009
MINHAS POESIAS
segunda-feira, 16 de março de 2009
CORDEL NA CASA DA LEITURA







domingo, 15 de março de 2009
VANGUARDAS EUROPÉIAS



1-o amor ao perigo, à verdade, à energia. 2-a abominação do passado: arqueologia, academicismo, nostalgia, sentimentalismo. 3-a exaltação da guerra, do militarismo, do patriotismo: “A guerra é a única higiene do mundo”. 4-a substituição da psicologia do homem (destruindo o eu na literatura) pela obsessão da matéria. 5-a incorporação de novos objetos como temas de poesia: locomotivas, automóveis, aviões, navios a vapor, fábricas, multidões de trabalhadores. 6-exaltação da bofetada e do soco: Não há beleza senão na luta”.
[...]
Manifesto Técnico da Literatura Futurista, datado de março de 1912, publicado em Milão, onde são apresentados minuciosamente os pontos básicos de uma reforma radical:
a destruição da sintaxe, com os substantivos dispostos ao acaso. o emprego do verbo no infinitivo, para que se adapte elasticamente ao substantivo e possa dar o sentido de continuidade e da intuição que nele se percebe. abolição do adjetivo, para que o substantivo guarde sua “cor essencial”. abolição do advérbio, “que dá à frase uma cansativa unidade de tom”. supressão dos elementos de comparação: como, parecido com, assim como. substituição dos sinais tradicionais de pontuação por signos matemáticos: X-:+=><>
Ode Triunfal
Álvaro de Campus, heterônimo de Fernando Pessoa
[fragmento]
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso De expressão de todas as minhas sensações, Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
CUBISMO
O início do Cubismo foi a pintura de Pablo Picasso. O quadro Les Demoiselles d’Avignon, de 1907 propunha uma nova forma de apreensão do real. Por meio de formas geometrizadas (cones, esferas, cilindros, etc.) deformadas, Picasso procura captar o objeto de vários ângulos ao mesmo tempo. Na literatura podem ser apontados os seguintes elementos do estilo cubista: a obra de arte não deve ser uma representação objetiva da natureza, mas uma transformação dela, ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. a procura da verdade deve centralizar-se na realidade pensada, criada, e não na realidade aparente. a ordem cronológica deve ser eliminada. As sensações e recordações vão e vêm do presente ao passado, embaralhando o tempo. a valorização do humor, a fim de afugentar a monotonia da vida nas modernas sociedades industrializadas. a supressão da lógica; preferência pelo pensamento-associação, que transita entre o consciente e o subconsciente.
Hípica
Osvald de Andrade
Saltos records Cavalos da Penha Correm jóqueis de Higienópolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca Chá Na sala de cocktails
DADAÍSMO
Surgiu em Zurique, na Suíça, com o primeiro manifesto do romeno Tristan Tzara, lido em 1916, o Dadaísmo foi a mais radical das correntes de vanguarda.
“Dada” significa cavalo de balanço em francês, “sim” em romeno, preocupação em conduzir o carrinho do bebê em alemão, uma forma de chamar a mãe em italiano, e, em certas regiões da África, o rabo da vaca sagrada. A partir dessa plurissignificação, a obra dadaísta passa a ser improvisação, desordem, dúvida, oposição a qualquer tipo de equilíbrio.
Faziam parte das propostas dadaístas:
a denúncia das fraquezas por a Europa passava. a recusa dos valores racionalistas da burguesia. a desmistificação da arte: “a arte não é coisa séria”. a negação da lógica, da linguagem, da arte e da ciência. a abolição da memória, da arqueologia, dos profetas e do futuro.
Os dadaístas inventaram a técnica dos ready made, que consiste em retirar um objeto do uso corrente de seu ambiente normal, para criar máquinas impossíveis de utilização. Marcel Duchamp, um dos mais geniais criadores do ready made, expôs, entre outras coisas, uma roda de bicicleta cravada num banco e um urinol. Pintou também, certa vez, uma Mona Lisa decorada com bigodes.
Características
- agressividade
- improvisação
- desordem
- rejeição ao racional
- livre associação de palavras (escrita automática)
- ilogismo
- devaneio
- sonho
- loucura
- hipnose
- humor negro
- imagens surpreendentes
- livre expressão dos impulsos sexuais
- escrita automática
PRÉ-HISTÓRIA
Murilo Mendes
Mamãe vestida de rendas Tocava piano no caos. Uma noite abriu as asas Cansada de tanto som, Equilibrou-se no azul, De tonta não mais olhou Para mim, para ninguém! Cai no álbum de retratos.
domingo, 8 de março de 2009
NOSSA PRIMEIRA POETISA


sábado, 7 de março de 2009
Cecília Meireles


quinta-feira, 5 de março de 2009
Novas Regras Ortográficas



quarta-feira, 4 de março de 2009


Poesias de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa


Frases de Fernando Pessoa

SONETOS DE CRUZ E SOUSA
Cruz e Sousa foi o principal nome do Simbolismo brasileiro , nasceu em 24 de novembro de 1861. Filho de escravos alforriados, teve acesso ...

-
As transformações tecnológicas por que o mundo passou na virada do nosso século modificaram as maneiras de o homem perceber a realidade. O...
-
O sentido denotativo é o sentido usual, dicionarizante e literal das palavras; independente do contexto em que a palavra é usada. Ex. ...
-
CRIE UM MARCA-TEXTO E UMA LOGOMARCA PARA A CASA DA LEITURA E CONCORRA A UM MP4. ENTREGUE SEU TRABALHO ATÉ 15/10/09 NA DIRETORIA DE ENSINO...